Dia da Segurança do Trabalho

Celebrado no dia 28 de abril, o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas à função laboral.

De acordo com Adrison Souza – Health and Safety Manager da Sika, empresa especializada em produtos químicos para construção civil, a segurança do trabalho é um assunto sério que merece atenção, principalmente na construção civil, uma vez que o setor é considerado um dos mais passíveis de acidentes. “Reduzir os riscos e proporcionar um local de trabalho seguro exige medidas preventivas, que devem fazer parte da rotina de todos.”, afirma. 

Visando fortalecer a cultura e o desempenho do setor de Saúde e Segurança Ocupacional em todos os níveis da companhia e com a proposta de chegar a um número zero de acidentes, a empresa colocou em prática o projeto Visão Zero-Sika 10, que tem como principal objetivo promover uma cultura de segurança preventiva, buscando reduzir e evitar acidentes durante as atividades.

Segundo o especialista, “a segurança é fundamental em qualquer ambiente de trabalho e prezamos por isso. Ela está associada diretamente com o incentivo e a produtividade de qualquer empresa”. Por conta disso, é importante proporcionar ambientes seguros e ter cuidado com a saúde e o bem-estar dos profissionais. “O objetivo principal é garantir a integridade física e psicológica dos trabalhadores e, para isso, deve-se executar ações de capacitação e conscientização, trazendo clareza em relação aos inúmeros riscos característicos às atividades nos canteiros de obras”, acrescenta. 

Adrison reitera que as tarefas realizadas na construção civil são guiadas por várias normas regulamentadoras e separadas por assunto e finalidade. “Essas NRs fazem parte da rotina dos empregadores, principalmente devido à sua obrigatoriedade. Muitas empresas, entretanto, não conhecem afundo”, garante. 

Além desses aspectos, a ocorrência de muitos acidentes pode estar diretamente relacionada à ausência ou ao uso incorreto dos equipamentos de proteção individual e coletivo, conhecidos como EPI e EPC.  Fica por responsabilidade das empresas o fornecimento desses equipamentos aos funcionários, bem como exigir o uso e ensiná-los o modo correto de utilização. “A empresa deve estar atenta ao uso, trocas e manutenções de instrumentos de proteção, essa medida também faz grande diferença na hora da prevenção”, recomenda. 

Por fim, o coordenador explica que independentemente das dimensões do projeto e do número de funcionários a segurança deve ser um conceito abrangente e funcionar como um dos pilares para obter serviços de qualidade. “É fundamental atentar-se às situações de insegurança como a falta de sinalização, perigos de queda, manuseio incorreto de equipamentos e ferramentas e desorganização. Essa medida minimiza os perigos aos quais os trabalhadores ficam exposto enquanto desempenham suas atividades”, finaliza.