23/06/2021
Ao desenharmos uma linha histórica sobre a trajetória da mulher no mercado de trabalho, percebemos uma gigante evolução. Na engenharia não foi diferente, independente de qual for a especialização a atuação da mulher no passado foi marcada pela falta de reconhecimento, diferença salarial e pouco incentivo. Muito do que somos hoje em termos de representatividade e conquistas, foram graças as pioneiras da engenharia verdadeiras desbravadoras e determinadas em seus objetivos de contribuir para a sociedade e mostrar que temos o mesmo potencial de qualquer profissional independente de gênero.
Atualmente, segundo os últimos dados da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério da Economia, de 2018, revelam que, no Brasil, há cerca de 40 mil engenheiras, sendo mais de 14 mil com especialização na área civil (35%). Mesmo com esse número relevante, sabemos que ainda existem obstáculos a serem enfrentados no caminho que, muitas vezes, as levam a desistir de sua realização profissional. Entendemos que as empresas do segmento também têm um papel fundamental para impulsionar o aumento desse número, conseguindo estimular futuras engenheiras e, até mesmo, dar espaço para as que já estão em atuação.
Na Sika, marca especializada em produtos químicos para a construção civil, atuamos com excelentes mulheres no ramo da engenharia. Todas são altamente capacitadas e diariamente nos ajudam a elevar ainda mais nossa presença no mercado. Elas estudam, se especializam e abraçam a filosofia de sempre inovar e aplicar tecnologia de ponta a nossos produtos. Com certeza, esse número só tende a crescer.
Com objetivo de fortalecer o espaço feminino na profissão, antes majoritariamente masculina, em 23 de junho comemoramos o Dia Internacional da Mulher na Engenharia. A data se originou no Reino Unido, pela Women’s Engineering Society (WES), e ganhou fama mundialmente. Vale usar esse momento para reflexão de como o mercado de trabalho evoluiu, porém ainda estamos longe de uma igualdade em uma parcela das empresas. Desta forma, a elaboração de campanhas de marketing com esse foco, apresentação da imagem da engenheira como representante da marca, o incentivo do trabalho feminino nas companhias e a não diferenciação de salários e nem cargos por gênero são maneiras de como começar.
Tais dicas servem não somente para as engenheiras, como para todas as mulheres, independente da área ou posição empresarial. Afinal, são poucas aquelas que não sofrem preconceito ao longo de sua carreira. Sendo assim, valorizar a profissional é dever de todos, pessoas e empresas.